Aplico uma frase que consta na mesma revista, um pouco mais à frente, desta vez sobre o YouTube: "(...) a verdade é que parece difícil lembrar um passado sem YouTube". A verdade é que esta «Seven Nation Army» parece algo que já me acompanha aos anos, e não só desde o inicio dos dois zeros!
Pergunto-me se nos próximos anos será criado algo a ponto de fazer sentir algo deste tipo a alguém. Como é dito ao longo desta edição da Blitz, os anos 00 não serviram para nada. Não trouxeram nada de novo à música, nada.
O meu maior medo é que esta tendência de não trazer nada de novo se expanda a outros territórios. Aos territórios do dia-a-dia, do quotidiano, de tudo! Era tão mau se tal acontecesse. Sentir, viver, tocar...fazer tudo, sem experimentar nada de inovador.
Antes que isto pareça escandaloso ou algo do género, refiro-me a experiências novas com a mesma pessoa. Connosco próprios ou com o/a nosso/a companheiro/a. Sou da opinião que não só os portadores do signo Gémeos têm duas pessoas e/ou personalidades dentro de si. Também os Sagitários, os Balanças, os Leões, os Capricórnios, os Virgens...todos eles, todos nós, podemos inovar algo dentro de nós, um bocadinho cada dia. Mantendo a base essencial e o nosso suporte ideológico, mas inovando.
Será difícil pedir que se ouça uma música num funeral em vez de ouvir choros? Será difícil pedir para trocar o restaurante do dito costume por uma pizzaria ao fundo da rua? Será difícil rechear o iPod do genero musical dito inimigo e usufruir da música?
Não acredito que sejam tudo gostos...mas sim, experiências. É na experiência que está a resposta do que é o que eu gosto, ou não.
Quantos sons terá o Jack White experimentado até chegar à batida "fácil" da «Seven Nation Army»?
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